quarta-feira, agosto 30, 2006

O"querido"mês de Agosto II

Como o prometido é devido eu e a minha objectiva indiscreta captamos mais algumas belas fotografias com o objectivo de deliciar os assíduos visitantes deste respeitado blog! Desta vez a feliz contemplada foi uma bela família que, estando uma forte ventania na praia, se resolveu refugiar no belo do pinhal de malas e bagagens...Há realmente muitas formas de nos divertirmos quando está vento na praia!Umas pessoas vão para o pinhal, outras tiram fotos indiscretas e arranjam sarilhos...A melhor atitude foi fugir rapidamente com receio de levar um estalo da senhora bem constituída da direita(isto para quem está virado de frente para o computador, se estiverem de costas é a senhora da esquerda...não é muito difícil porque a outra pessoa da ponta é um gentil cavalheiro de cerveja na mão...)* Beijos para todos e um muito especial para as pessoas da foto onde quer que estejam =) Um resto de boas férias para todos.
Repararam no pormenor da letra cor-de-rosa? É para dar com as calças do espécime do meio =)

quinta-feira, agosto 17, 2006

Espelho da alma

"Eu não sou um corpo que tem uma alma sou uma alma que tem uma parte visível chamada corpo." Paulo Coelho

sábado, agosto 12, 2006

O "querido" mês de Agosto...

Visto ser constantemente acusada de egocentrismo e narcisismo =D resolvi virar a minha objectiva(o) para os outros...descobri a minha vocação! Claro que nada disto teria sido possível se não nos encontrassemos naquele que é o mês de todas as "figuras"...
Note-se que esta foto do"emigra" de calça vincada não foi totalmente conseguida visto que não se vê o pormenor do sapato bicudo de salto alto...
Aguardem novos episódios porque eu e a objectiva ANDAMOS AÍ!!!!!!!!!!!!!!














quarta-feira, agosto 09, 2006

Meia-noite no jardim do bem e do mal...

“Atravessei o jardim solitário e sem lua,
Correndo ao vento pelos caminhos fora,
Para tentar como outrora
Unir a minha alma à tua,
Ó grande noite solitária e sonhadora.
Entre os canteiros cercados de buxo,
Sorri à sombra tremendo de medo.
De joelhos na terra abri o repuxo,
E os meus gestos dessa encantação,
Que devia acordar do seu inquieto sono
A terra negra canteiros
E os meus sonhos sepultados
Vivos e inteiros.
Mas sob o peso dos narcisos floridos
Calou-se a terra,
E sob o peso dos frutos ressequidos
Do presente,
Calaram-se os meus sonhos perdidos. Entre os canteiros cercados de buxo,
Enquanto subia e caía a água do repuxo,
Murmurei as palavras em que outrora

Para mim sempre existia
O gesto dum impulso.
Palavras que eu despi da sua literatura,
Para lhes dar a sua forma primitiva e pura,
De fórmulas de magia.
Docemente a sonhar entra a folhagem A noite solitária e pura
Continuou distante e inatingível
Sem me deixar penetrar no seu segredo
E eu senti quebrar-se, cair desfeita,
A minha ânsia carregada de impossível,
Contra a sua harmonia perfeita.
Tomei nas minhas mãos a sombra escura
E embalei o silêncio nos meus ombros.
Tudo em minha volta estava vivo
Mas nada pôde acordar dos seus escombros
O meu grande êxtase perdido.
Só o vento passou e quente
E à sua volta todo o jardim cantou
E a água do tanque tremendo
Se maravilhou
Em círculos, longamente.”