quinta-feira, janeiro 26, 2006

Horas mortas


Quase não vives…arrastas-te no tempo
O bater descompassado do teu coração
Acompanha o ponteiro do relógio
Desse teu mundo de desalento…


Já não falas, o teu olhar diz tudo
Não queres interromper essa voz interior que fala mais alto
E o mundo à tua volta torna-se tão mudo
Mas ele não pára! O teu relógio nunca pára!

Em que estranhas horas vives?
Que nem te apercebes que num único segundo
Tudo podia mudar
Mas tu não…tu vives só no mundo!